Aquele par de olhos

06/08/2017

Olhar para ela era como me tele transportar para outra dimensão. Era pura magia. Ela era encantadora, um misto entre o doce e a fortaleza. Determinada e decidida. Um sorriso que me hipnotizava. Me encantei. Me apaixonei. A verdade é que me vi perdida em um curto espaço de tempo, eu a queria. Mas um querer que eu nunca havia experimentado. Ela me olhava e uma corrente elétrica passava por todo meu corpo, não conseguia entender nem muito menos explicar o que estava acontecendo.

Ela não era minha primeira tampouco meu primeiro amor, porém foi ela a pessoa que eu tinha certeza que ia conseguir o que havia de mais bonito em mim: o amor que eu havia guardado. E conseguiu! Sentir seu toque foi o suficiente para ter a certeza que eu queria mais e mais. Encarar seu olhar foi descobrir que olhos também sabem sorrir. Os olhos dela sorriam para mim e o paraíso se abria, minha boca sorria, meu coração me dizia que ela faria feliz os meus dias. E fez!

De repente tudo ficou mais claro, os questionamentos tiveram suas respostas, as dúvidas passaram a ser certezas e o medo desapareceu. Desapareceu no momento que a beijei, que a quis, que a desejei. Desapareceu no momento que segurei em minha boca o "eu te amo" repentino para não a assustar, afinal antes mesmo de sentir o sabor dos seus lábios, eu já sabia que a amava. E amei! E ainda amo!

Seus olhos podem não me sorrir mais como antes, seu abraço já não envolve mais meu corpo. Mas meu amor... Ah, esse meu amor, querida, nem a chama mais quente do meu corpo é capaz de apagar, nem a pedra de gelo mais cortante do teu peito é capaz de cortar.  

Kaly Bandeira

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